sábado, 8 de março de 2008

Rafting

Maio de 2003

Há muito que andávamos a planear um fim de semana de rafting na Swazilândia e finalmente tudo estava a postos.
Naquela 6ª feira saímos do trabalho à pressa para conseguirmos passar a fronteira da Namaacha, entre Moçambique e a Swazilândia. Dos quatro carros que seguiam rumo aos pequenos libombos, a cordilheira de montanhas que separa estes dois países, apenas três chegaram à fronteira. O Nuno Gonçalo e o David ficaram pelo caminho com um problema mecânico. Nenhum de nós ficou para ajudar, porque senão, nenhum de nós conseguiria apanhar a fronteira aberta. Mas eles juntaram-se nos no dia seguinte.
O programa era o mesmo de sempre: chegar a Ezwini Valley, fazer o check-in no Mantenga Lodge e jantar no Calabash. Num fim de semana normal, iríamos ainda até ao casino do Royal Swazi e na manhã seguinte, spa para uns e golfe para outros. Mas este fim de semana seria diferente. Acordámos cedo e juntámos-nos a um outro grupo, de sul-africanos, perto do rio. Dois a dois lá fomos carregando as canoas até à água, e aí começou a aventura pelos rápidos de água fria, a roçar o gelado!
Com os capacetes na cabeça e os coletes salva-vidas, lá fomos, levados pela corrente, dentro da canoa, debaixo dela ou simplesmente agarrados a ela. Acabámos o dia exaustos e felizes por não termos avistado nenhum crocodilo, não seria a primeira vez que grupos inteiros de rafting tinham desaparecido, mas isso não seria por aquelas paragens, eram histórias do Zimbabué ou na Namíbia. Mas nunca se sabe!

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