Outubro de 2002
O meu passo seguinte foi o curso de pilotagem, que me permitiria, numa primeira fase, pilotar mono motores. Um conhecimento muito útil, num tão grandioso país, onde o conceito de distância vai além do «vá para fora cá dentro» de fim-de-semana, normalmente sobre quatro rodas.
O Miguel, já com a sua licença de Piloto Particular de Aviação na mão, desincentivou-me desta aventura. Achava que eu não seria capaz de acompanhar as aulas teóricas, não teria tempo para estudar para os exames, nem para as aulas práticas.
- Eu vou tirar o curso – disse-lhe decidida – Não tenho a aspiração de ser piloto, apenas quero aprender a pilotar.
Já estava na minha quinta hora de voo. Comecei muito bem, principalmente com a fonia, pois treinava em casa:
- Good morning Maputo tower. Charlie Niner Alfa Romeu Quebec (C9 ARQ).
- Good morning Alfa Romeo Quebec, go ahead.
- ARQ, on Força Aérea hangar, request permission for a local trainning flight, over Costa do Sol, endurance...
Na Torre todos os controladores aéreos primavam pela simpatia. Desde o despacho, aos pilotos instrutores e a todo o pessoal da Força Aérea, escola onde era aluna, sempre me senti muito apoiada. Mas a minha fantástica progressão foi interrompida pelo cansaço. Acordar às 4:30 da madrugada para ir voar e depois continuar um extenuante dia de trabalho, passou a ser um sacrifício para mim.
Depois de regressar de umas pequenas férias, não voltei às aulas de pilotagem. Mas voltei a voar. Acompanhava o Miguel em belos passeios sobre a Baía de Maputo, até à ilha de Inhaca ou até ao Bilene, entre discussões ao manche, como as discussões que tinha com o meu pai ao volante do automóvel, quando aprendia a conduzir.
Fazíamos passeios de avião, num Cessna 152, como se fazem passeios de carro, ou de barco, ou de bicicleta!
O meu passo seguinte foi o curso de pilotagem, que me permitiria, numa primeira fase, pilotar mono motores. Um conhecimento muito útil, num tão grandioso país, onde o conceito de distância vai além do «vá para fora cá dentro» de fim-de-semana, normalmente sobre quatro rodas.
O Miguel, já com a sua licença de Piloto Particular de Aviação na mão, desincentivou-me desta aventura. Achava que eu não seria capaz de acompanhar as aulas teóricas, não teria tempo para estudar para os exames, nem para as aulas práticas.
- Eu vou tirar o curso – disse-lhe decidida – Não tenho a aspiração de ser piloto, apenas quero aprender a pilotar.
Já estava na minha quinta hora de voo. Comecei muito bem, principalmente com a fonia, pois treinava em casa:
- Good morning Maputo tower. Charlie Niner Alfa Romeu Quebec (C9 ARQ).
- Good morning Alfa Romeo Quebec, go ahead.
- ARQ, on Força Aérea hangar, request permission for a local trainning flight, over Costa do Sol, endurance...
Na Torre todos os controladores aéreos primavam pela simpatia. Desde o despacho, aos pilotos instrutores e a todo o pessoal da Força Aérea, escola onde era aluna, sempre me senti muito apoiada. Mas a minha fantástica progressão foi interrompida pelo cansaço. Acordar às 4:30 da madrugada para ir voar e depois continuar um extenuante dia de trabalho, passou a ser um sacrifício para mim.
Depois de regressar de umas pequenas férias, não voltei às aulas de pilotagem. Mas voltei a voar. Acompanhava o Miguel em belos passeios sobre a Baía de Maputo, até à ilha de Inhaca ou até ao Bilene, entre discussões ao manche, como as discussões que tinha com o meu pai ao volante do automóvel, quando aprendia a conduzir.
Fazíamos passeios de avião, num Cessna 152, como se fazem passeios de carro, ou de barco, ou de bicicleta!
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