domingo, 25 de maio de 2008

TRAVELLING ALONE

Pois é, viajar é muito bonito, com companhia. Viajar só, não sei se é tão divertido. Até gosto de viajar sozinha, mas quando tenho um objectivo especifico ou quando domino os locais. Agora, viajar à descoberta, sozinha, parece-me sem sentido. Não ter ninguém para partilhar as emoções ou para discutir as melhores opções a tomar, soa-me a pobreza de espírito. Apesar de já ter vivido tantas aventuras, algumas delas só, procuro perceber porque me aflige viajar sozinha. A quem vou dizer “UAU, que bonito!”?
Bom, mas como quem não tem cão, caça com gato (que é uma expressão à qual acho piada), se tenho disponibilidade, mental, temporal e financeira, tenho que avançar, mesmo que não haja mais ninguém que eu conheça que tenha. “Nessa altura é impossível”, “Não tenho dinheiro”, “Não me apetece”. Paciência!
Como não gosto de marcar programas com muita antecedência, acabei por decidir avançar com o vá para fora lá fora, uma semana antes da partida. Norte da Índia era o meu objectivo inicial quando entrei na agência de viagens, daquelas muito conhecidas, onde se pode ingressar num programa do tipo excursão à Chamusca com um qualquer Centro de 3ª Idade. “À Índia, com uma semana de antecedência é muito complicado”, avisou-me o simpático senhor que me recebeu. E aceitei a ideia assim que percebi que os suplementos a acrescer ao já identificado suplemento de alojamento single, encarecia a viagem em quase 50%. Alternativa: Egipto. E lá vou eu, com um programa intenso de pirâmides, túmulos e templos à beira do Nilo. Acompanhada, nunca faria este destino desta forma, mas é o gato que tenho. Não é uma viagem de sonho, mas parece-me uma alternativa simpática, para mim e para os milhares de turistas com quem me vou cruzar. A ver vamos!
A Índia, o Japão, a Jordânia e Israel, vão ter que esperar.

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