terça-feira, 20 de maio de 2008

FOLHA DE PAPEL

Decidi que valia a pena colecionar este pensamento de uma folha de papel branco, que o Nuno me enviou, a propósito de alguém, que parece muito complicado.
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Disse uma folha de papel branco :
"Pura fui criada e pura permanecerei para sempre. Antes ser queimada e convertida em brancas cinzas, do que suportar que a negrura me toque ou o sujo chegue junto de mim".
O tinteiro ouviu o que a folha de papel dizia, e riu-se em seu escuro coração. Mas não ousou aproximar-se dela. E os lápis multicoloridos ouviram-na também, e nunca se aproximaram dela. E a folha de papel, branca como a neve, permaneceu pura e casta. Para sempre, pura, casta e vazia.
(Khalil Gibran)

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