segunda-feira, 7 de setembro de 2009

FRIENDS

Foi com muita satisfação que reencontrei dois grandes amigos do tempo de faculdade (desculpa Pedro, universidade). Foi, de facto, um ternurento reencontro!
Parece que o tempo não passou por vocês, apesar de terem constituído família e terem, cada um, dois filhos, para garantirem a continuidade dos genes. Continuam exactamente como sempre foram! Muito mais do que isso, as v/vidas são exactamente como eu as imaginei há 15 anos atrás: casados com pessoas que vos completam, encarnando na perfeição o papel de pais responsáveis e pessoas felizes. É o máximo!
A Vanda no seu papel de mulher bonita e dona de casa nada desesperada, com o seu lar decorado como só ela o sabe fazer (aliás, se tivesse que adivinhar quem vive naquela casa, só me ocorrerias tu). Com a sua Camila e o seu Rodrigo, e os seus quartos de crianças, perfeitos, sem que nenhum pormenor fosse esquecido, mas com a arrumação suficiente para que se perceba que são crianças que ali brincam, nem um bocadinho a mais, nem um bocadinho a menos. E com o seu Pedro, totalmente “husband material”, a quem põe doido com tudo o que não sabe onde deixou. E ainda há a Puca, imprescindível, como se o quadro familiar não fosse o mesmo sem a cadela. Vanda, serias sempre a mesma, com dois ou 10 filhos, com um ou uma matilha de cães!
O Pedro no seu papel de homem de família, com a sua delicada Patrícia, com quem partilha a educação do Miguel e da Inês (que ainda não conheci pessoalmente). O meu Pedrocas, com o seu humor inconfundível (embora eu não te perdoe não teres feito o “cavalo”, com a reles desculpa de que não te lembras), e a sua percepção racional da vida. Tão racional como “não é possível termos um cão enquanto não colocarem os portões”, o animal de estimação que a Patrícia tanto quer. Pedro, serias sempre o mesmo, na Guarda ou na Sibéria!
Duas pessoas que demoram 15 minutos de casa ao trabalho (incluindo deixar as crianças em dois colégios diferentes). Duas pessoas que vivem invernos rigorosos com neve e verões quentes e secos. Duas pessoas da “serra”, da Covilhã e da Guarda, cidades que estimam e onde conhecem o sabor da qualidade de vida.
Duas pessoas que me acompanharam durante 5 anos. Duas pessoas que partilharam comigo alegrias e que, principalmente, me disponibilizaram o ombro sempre que foi preciso (e quantas vezes não foram?!). Duas pessoas com quem estudei, ri, chorei e vivi. Duas pessoas que fazem parte da minha vida, para sempre, e mesmo que nunca mais as visse.
Duas pessoas que tomaram rumos de vida tão diferentes do meu, mas que sabem estar para além do registo familiar, o único que consigo ver na maior parte dos casais com que me cruzo. Duas pessoas c/um espírito inabalável, ou melhor dizendo, cinco pessoas imensamente ricas de espírito.
E parece mesmo que o tempo não passou entre nós. Falámos como se tivéssemos retomado uma conversa deixada a meio ontem, quando afinal passaram mais de dez anos desde a última vez que trocamos palavras. Falámos dos 300km que nos separam, dos diferentes estilos de vida que levamos, das responsabilidades que passámos a ter, das viagens que fizemos e das que ainda temos pela frente, mas, principalmente, falámos da empatia que nos une, a nós, os mesmos de sempre!

4 comentários:

Vanda disse...

Sem palavras Ritinha, conseguiste deixar-me emocionada......
Não imaginava que tivesses este dom para a escrita, escreves realmente muito bem é claro que não estou a falar do conteúdo mas sim da maneira fantástica como sabes transmitir o que queres .....estou surpreendida. Não tendo eu o mesmo dom deixa-me dizer-te que reencontrei a minha amiga de sempre e que agora nunca mais me vou separar dela . Também tu continuas fiel a ti própria também tu continuas fiel aos teus amigos também tu lutas como todos nos pela felicidade plena, que ás vezes parece estar mais perto e outras tão longe....não fosse a vida mesmo assim, não é? . O nosso reencontro foi único, foram 10 anos que se reduziram a dias, a horas .como por um passo de magia, estávamos os 3 a falar, a rir como se nunca nos tivéssemos separado. Sou uma pessoa sortuda por ter amigos como vocês pois tenho a certeza que á muita gente que não pode falar assim . Obrigado Rita por estares ai , por seres quem és ...obrigado pela tua grande amizade ...beijo

cat disse...

Possa, isto está a ficar mm lamechas! Acho que estamos a ficar é velhos! Possa! Pedro, ajuda aí...

Rui Ribeiro disse...

Por acaso foi exactamente o meu comentário!!! lol
Bem, para desanuviar um pouco o ambiente pesaroso, de lágrima no canto do olho, aproveito para dizer que já tenho portões!
Beijos às duas.

PS: vocês estão é a precisar de ir ver isto, para ver se vos passam as lamechices: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=4&id_news=408492

Anónimo disse...

Olá...

Dá uma espreitadela no meu blog ;)
www.ocantinhodamimi.blogspot.com

Beijinhos*