segunda-feira, 24 de agosto de 2009

ESCOLHAS

Acabei de ler um livro, razoável, embora o título não abone a seu favor “Pequenos gestos de amor eterno”, de Danny Scheinmann, que conta “Duas histórias de amor. Dois retratos de perda. Uma viagem memorável” (tal como se lê na capa), e a dada altura um homem que habita só, na Sibéria, conta uma história ao viajante protagonista, qualquer coisa como: um dia um homem insatisfeito olha o pôr do sol e decide que é onde o sol toca o horizonte que quer estar. Caminha, caminha, caminha... e desolado dá por si na sua terra novamente. Quando lhe perguntam o que viu na sua grande viagem, ele percebe que, apesar de ter dado a volta ao mundo, nada tem para contar, pois caminhou com os olhos no sol e no momento futuro em que chegaria onde este toca a terra, sem usufruir do presente, sem olhar o que o rodeava à sua passagem, enquanto caminhava.
O homem sábio termina a sua história afirmando que “a felicidade não é um objectivo, é uma escolha”.

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